As gravuras milenares expostas pela Seca na Amazônia
[30/10/2024] Por conta da seca no Rio Negro no Amazonas, o sítio arqueológico Ponta das Lajes atraiu, no mês de outubro, a atenção de especialistas, da imprensa mundial e de muitos curiosos no início de outubro. Nessa área de aproximadamente 150.000 m², que comporta uma praia coberta de lajes de pedra, existem petróglifos (gravuras rupestres) com incisões e oficinas de amoladores pré-coloniais. A estimativa é de que tenham cerca 2.000 anos. Nas bordas desse rochedo, gravuras em forma de animais e rostos humanos, até então, submersas, ficaram expostas devida a baixo do nível do rio. A primeira vez elas haviam sido visualizadas foi no ano de 2010, durante outra forte estiagem. Segundo o professor e pesquisador Carlos Augusto da Silva, Universidade Federal da Amazônia (UFAM), as gravuras são, na verdade, símbolos históricos antigos em que os povos utilizavam as rochas para registrar seus comportamentos sociais. “Elas também podem representar um comportamento socioambiental huma