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Mostrando postagens de março, 2023

OS GUERREIROS MUTILADOS DE CERRO SECHÍN

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    Por: Dalton D. Maziero O complexo de Sechín é um dos sítios arqueológicos com maior potencial para reescrever a antiga história do Peru. Descoberto por Julio C. Tello em 1937, encontra-se em pleno deserto costeiro, nas proximidades da cidade de Casma a apenas 10 km do litoral. Antes chamado apenas de Cerro Sechín, descobriu-se posteriormente que suas diversas estruturas formavam um único complexo que inclui Sechín Alto, Sechín Baixo, Manchan, Chankillo e o mais recente Taukachi-Konkan. A estrutura completa pertence ao chamado período pré-cerâmico tardio, entre 3000 e 1800 a.C.; embora alguns arqueólogos – como Henning Bischof – proponha uma periodização dividida entre Sechín (3400-1650 a.C), Moxeque (1650-1400 a.C.) e Haldas (1400-1000 a.C.), sendo todas pertencentes a mesma tradição cultural. A descoberta do famoso mural dos guerreiros mutilados ocorreu de forma curiosa. Em 1919, o arqueólogo Julio C. Tello retornava de uma expedição às ruínas de Chavín, onde visitou a coleçã

Intimidade dos lares da elite maia do século V se transforma em atração para turistas no México

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Casas da elite pré-colombiana serão abertas aos turistas no México. Construções são as mais antigas criações do povo originário Itzá ANA MOSQUERA  -  24/03/2023 “É um museu de novidades a céu aberto”, afirma Wesley Espinosa Santana, historiador e professor do Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) do Mackenzie, sobre a Arqueologia mexicana. O Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) acaba de divulgar “novas” formações no sítio de Chichén Itzá, na Península de Yucatán. São ruínas de residências do século V que teriam sido habitadas pela elite dos maias. Além da boa notícia de que a localidade estará aberta aos turistas a partir da metade do ano, a descoberta elucida a cultura dos fundadores da cidade, os Itzá. “Você vai voltar para o estilo que era realmente da região, que é o Puuc, composto por uma série de máscaras e figuras”, afirma Ana Raquel Portugal, docente de História da América da Unesp. Além disso, a localização das edificações denota a classe social d

Hallan en Perú 2 murales sin precedentes de 1.400 años de antigüedad de la civilización moche

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El descubrimiento se realizó en el complejo arquitectónico de Pañamarca, situado en el valle bajo de Nepeña, en Ancash. Por  Agencias – 24.03.2023 U n equipo internacional de investigadores, liderado por arqueólogas peruanas y estadounidenses, descubrió dos murales sin «precedentes» de 1.400 años de antigüedad en Pañamarca, un antiguo complejo arquitectónico perteneciente a la cultura mochica ubicado en un afloramiento rocoso del valle bajo de Nepeña, en Ancash (Perú). Según detalla el proyecto de investigación Paisajes Arqueológicos de Pañamarca, durante la temporada de excavaciones del 2022 se descubrieron dentro de una sala ceremonial dos murales de figuras antropomorfas adornadas con detalles que, se sospecha, podrían arrojar luz sobre la cosmovisión de la antigua civilización. Los murales, pintados sobre un pilar entre los años 650 y 700, representan a dos hombres de dos caras, una mirando a la izquierda y otra a la derecha, sosteniendo distintos elementos en cada una de

Los colores de la cerámica antigua revelan el impacto del imperio Wari en el antiguo Perú

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El imperio Wari existió en algunas zonas de Perú desde el año 600 d.C. hasta el 1050 d.C., antes que el Inka. 12.03.2023 Según un estudio publicado en la revista Journal of Archaeological Science: Reports, se ha descubierto cerámica  de todo el imperio Wari con el mismo pigmento negro utilizado en los rituales. Antes que los Inka,  el imperio Wari gobernó partes de Perú desde el año 600 d.C. hasta el 1050 d.C. Según investigaciones anteriores, el imperio empleaba alcohol de molle para mantener el control sobre sus súbditos. Según Heritage Daily, se cree que también se consumían alucinógenos  durante las fiestas comunales. Estas sustancias podrían haber contribuido a las visitas demoníacas y la brujería que algunos viajeros españoles afirmaron haber presenciado en Perú. Los científicos Dado que no empleaban la escritura, Muro Ynoán, autor correspondiente del estudio e investigador asociado y antiguo científico postdoctoral en el Museo Field de Chicago, sostiene que la cultur

Guanajuato no es sólo un destino colonial, conoce sus zonas arqueológicas

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Además de su belleza colonial, Guanajuato cuenta con sitios prehispánicos que valen mucho la pena ser recorridos por todo amante de la arqueología Por Miriam Lira  -  Escrito en DESTINOS el 15/3/2023 Los trabajos arqueológicos en el estado de Guanajuato no son recientes, en los últimos 100 años cientos de especialistas se han dado a la tarea de sacar a la luz la relevancia de esta zona, la cual injustamente ha sido catalogada como un territorio marginal al desarrollo de los pueblos mesoamericanos encontrados por los españoles en el siglo XVI, sin embargo, nada más alejado de ello, ya que fue un importante emisor y receptor de poblaciones y tradiciones culturales con una gran relevancia histórica, siendo  Guanajuato una de las áreas más habitadas del país antes de la Conquista. Los más antiguos vestigios, una hoja de pedernal de forma lanceolada, se hallaron en la Cañada de Marfil con una antigüedad de 9 mil 500 años, siendo los principales habitantes los procedentes de las costas

Os incríveis aquedutos que podem ajudar a explicar as famosas Linhas de Nazca

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Author: Guillermo D. Olmo – 02.03.2023 Correspondente da BBC News Mundo no Peru As Linhas de Nazca, no sul do Peru, são um enigma histórico que há décadas desperta a imaginação e a curiosidade de viajantes, historiadores e arqueólogos.   Hoje, sabe-se que as gigantescas linhas e geoglifos foram obra dos habitantes da cultura nazca, que habitaram a região da cidade de Ica entre os séculos 1 e 7, no deserto costeiro no centro-sul do Peru.   Mas ainda existem muitas incógnitas, que deram origem às mais diversas interpretações. Algumas atribuem a formação das linhas à ação de extraterrestres.   Sabe-se também que nem a cultura nazca nem as linhas fabulosas teriam sido possíveis sem o extraordinário sistema de poços e canais subterrâneos de Nazca. Esses aquedutos permitiram que os campos de Nazca fossem irrigados e produzissem os alimentos necessários para o florescimento de uma cultura próspera em uma das áreas mais áridas e inóspitas do continente americano. Eles foram

LA GALGADA E OS ALTARES DE FOGO

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Por: Dalton Delfini Maziero - 03.03.2023 O Peru é um país que nos presenteia com alguns dos maiores mistérios arqueológicos do continente, devido as suas profundas raízes de ocupação humana. Muitas destas incertezas se concentram nos períodos mais tardios de sua história, como o Lítico (15000-7000 a.C.) e o Pré-Cerâmico (6000-2000 a.C.), dentro do qual surgiu o assentamento conhecido como La Galgada (3000-1700 a.C.), também chamada na região por San Pedro . La Galgada está inserida dentro de um movimento de complexidade social pelo qual os Andes vinham passando. Embora muitas comunidades não tivessem descoberto a cerâmica – ou seja, não possuíam esses objetos para cozinhar e armazenar mantimentos -, os Andes peruanos, em especial seu litoral, sentiu um aumento considerável da população. Mais que isso, algumas comunidades começaram a criar uma arquitetura monumental, com pirâmides e templos. Assim como outros assentamentos da época, La Galgada se caracterizou como um espaço dedica