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Pesquisadores revelam histórias invisíveis de povos da Amazônia

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Por: Agência Brasil – 12/01/2025 Escondidos há pelos menos 12 mil anos sob a densa vegetação amazônica, vestígios dos povos originários se revelam aos poucos por meio dos conhecimentos indígenas e quilombolas, do trabalho de arqueólogos e da contribuição da tecnologia  light detection and ranging  (Lidar). O sensor remoto é colocado em pequenos aviões, que sobrevoam a floresta e emitem  lasers  para mapear sítios antigos. É dessa forma que atuam os pesquisadores do projeto Amazônia Revelada: Mapeando Legados Culturais. Antes do Lidar, muitas descobertas arqueológicas foram feitas em áreas com movimentação de solo e transformação da paisagem. Caso dos geoglifos encontrados no Acre. Com o novo uso da tecnologia, é possível mapear áreas da floresta sem nenhuma intervenção física, como desmatamento ou escavação. Nesse sentido, o projeto também tem como missão “adicionar uma nova camada de proteção para a Amazônia e ajudar a conter a destruição da floresta”. ...

A rede de canais de pesca construída há 4 mil anos na América Central

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Por: Ronald Alexander Ávila-Claudio / BBC News Mundo – 05/01/2025 Uma descoberta recente pode alterar tudo o que sabemos sobre um dos povos mais antigos da  América Central . Em novembro, um grupo de  cientistas  norte-americanos revelou a descoberta de uma rede de canais de pesca no santuário Crooked Tree, na região norte de  Belize . Ela foi construída pelos  povos arcaicos , há cerca de 4 mil anos. Ao todo, são 167 estruturas em zigue-zague, que se estendem por 107 km em um pântano que fica inundado em determinadas épocas do ano. Elas demonstram que os grupos arcaicos, que habitaram o  continente americano  entre os anos 8000 e 2000 a.C., não eram totalmente  nômades , como se acreditava até então. "Estudei estes grupos arcaicos durante anos e é muito difícil encontrar qualquer rastro dos seus assentamentos, eles são muito efêmeros", explica a  antropóloga  Marieka Brouwer Burg, da Universidade de Vermont, nos  Estados U...

REVISTA GILGAMESH - ARQUEOLOGIA, HISTÓRIA & CULTURA

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A civilização maia nunca colapsou: viveu durante séculos após a queda de Chichén Itzá

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ZAP – 29/12/2024 A ideia de que a civilização maia “entrou em colapso” está errada. Assim o garante uma nova investigação sobre o povo que desapareceu misteriosamente, como contam os livros de história. Mas terá mesmo desaparecido? Os maias são conhecidos por terem vivido entre 200 e 900 D.C, construindo grandes centros urbanos como Chichén Itzá e Mayapan. Segundo os livros de história, embora os maias se tenham “recuperado” durante o período pós-clássico, de 900 D.C. até à chegada dos colonizadores espanhóis, por volta de 1540, supostamente  nunca atingiram a sua força anterior,  lembra a  National Geographic . No entanto, uma nova investigação sobre a parte norte da península de Yucatán conta outra narrativa:  a população que vivia nas zonas rurais à volta das grandes cidades não se alterou durante séculos. “Definitivamente, a ideia do colapso dos maias na era pós-clássica é muito debatida”, diz  Pedro Delgado Kú , arqueólogo da Universidade Autóno...

DESEJAMOS A TODOS UM FELIZ ANO NOVO!!!

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  Arqueologia Americana deseja todos leitores um Feliz 2025, cheio de alegrias, esperanças e boas novidades! Que grandes descobertas arqueológicas sejam feitas neste ano que está por vir! Abraços a todos!

TESOUROS DA CIVILIZAÇÃO COCLÉ

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Por: Dalton D. Maziero (16/12/2024) Quando falamos na civilização Coclé (Panamá), logo a associamos a refinados artefatos em ouro e elaboradas cerâmicas policromadas ilustradas com seres míticos e antropomorfos. O local mais representativo dos Coclé’s continua sendo o sítio arqueológico de Conte . Porém, ele ainda é bastante desconhecido do grande público por não possuir ruínas ou estruturas que o identifiquem. Na verdade, podemos definir Conte como uma gigantesca necrópole. Embora a maior frequência de uso desta necrópole esteja datada entre 450 e 900 d.C.; sabemos pelos restos orgânicos (lixo doméstico) encontrados no local que ele foi ocupado até 1500 d.C. As ricas sepulturas existentes nesta região não foram exatamente localizadas através de escavações arqueológicas. No final do século XIX – e novamente em 1927 – o Rio Grande de Coclé mudou de curso, escavando naturalmente parte do terreno e levando o conteúdo de várias sepulturas rio abaixo. Desta forma, moradores ribeirinho...