Ferramentas de análise de grandes volumes de dados se somam a técnicas tradicionais, como escavações, para enriquecer estudos sobre civilizações passadas Por: Paloma Oliveto 09/08/2021 Filmes de aventura e documentários históricos ajudaram a criar a imagem que vem à mente quando se pensa em um arqueólogo : bermuda, colete e chapéu, pele queimada pelo Sol, mãos sujas de terra, rodeado por ferramentas que ajudam a trazer o passado à luz. Mas, com o avanço das tecnologias de análise de grandes volumes de dados — o chamado big data —, hoje já é possível escavar ainda mais profundamente sem necessariamente ir a campo. Mais comumente utilizadas na ciência para estudos climáticos, astronômicos, genéticos e pesquisas médicas, as ferramentas de big data também estão rendendo estudos arqueológicos que, de outras formas, seriam difíceis ou mesmo impossíveis de serem realizados. A análise de dados, a inteligência artificial e o uso de satélites e drones não substituem as técnicas tradici