Machu Picchu limita acesso a 2.500 pessoas por dia

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

Ao longo de cem anos, desde que foi descoberta pelo arqueólogo Hiram Bingham, Machu Picchu tornou-se um dos pontos turísticos mais populares do planeta. Classificado como Patrimônio Mundial pela Unesco em 1983, o sítio arqueológico peruano hoje preocupa principalmente pelo acesso indiscriminado de visitantes e o desenvolvimento urbano desordenado nos arredores, que ameaçam as ruínas incas do século XV. Recentemente, o governo peruano lançou um sistema de vendas on-line, limitando a visitação a 2.500 pessoas por dia (a recomendação da Unesco é de 800 visitantes). Mas, em plena alta temporada, a novidade vem causando outros problemas.

Semana passada, cerca de 150 turistas revoltados por não conseguirem entrar em Machu Picchu protestaram bloqueando a ponte de acesso ao parque. Foi necessário que a polícia interviesse. Para quem não compra o passeio a Machu Picchu por uma agência de viagem, que já inclui os ingressos, fazer a reserva e comprar os bilhetes pelo site é a única maneira de garantir a entrada, agora que as bilheterias no local fecharam.

Planejar a visita pelo site oficial ( machupicchu.gob.pe) é um pouco trabalhoso. Anteontem, dia de fechamento desta edição, a data mais próxima disponível era para o próximo domingo, dia 7. No site, aparecem cinco opções. Para fazer a visita tradicional, deve-se selecionar “Ciudad Inka MaPi” (R$ 72). Este passeio pode ser comprado junto com a visita ao museu (R$ 85). Os outros passeios à venda no site são indicados aos mais aventureiros, e incluem subidas guiadas às montanhas Huayna (três grupos, dois às 7h, e um às 10h) e Montaña (sem horário determinado).

Em seguida, é preciso preencher os dados, informando o número do passaporte, que deve ser apresentado junto com o ingresso. Com a reserva feita, o visitante tem seis horas para efetuar o pagamento. No Brasil, o pagamento pode ser feito pela internet, com cartão de crédito internacional (veja condições e restrições no site). O último passo na compra pelo site é fazer o check-in. Com o código de reserva em mãos, confirma-se a ida para imprimir os ingressos. É preciso levar os bilhetes impressos no dia da visita.

Quem preferir comprar o ingresso pessoalmente, já no Peru, pode ir a qualquer agência do Banco de la Nación del Peru ou em agências de turismo autorizadas (a lista está no site), algumas em locais estratégicos, como no aeroporto internacional de Lima. Ingressos com desconto para estudantes só podem ser adquiridos pessoalmente, no escritório da Dirección Regional de Cultura, em Cusco (Av. de la Cultura 238, Condominio Huáscar), levando a International Student Identity Card (Isic).

Da Agência O Globo

Fonte: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110803144908&assunto=164&onde=Mundo (07/08/2011)

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