Expõem no México arte funerária dos antigos maias
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"Rostos da divindade. Os mosaicos maias de pedra verde" é o título escolhido para a exibição que abrirá no próximo 12 de agosto no Museu Nacional de Antropologia, nesta capital.
Incluirá 147 peças provenientes de templos pré-hispânicos localizados nas cidades Palenque, Calakmul, Dzibanché e Oxkintok.
Entre os elementos principais estará um corpus de 13 máscaras fúnebres de pedra verde e um peitoral zoomorfo de concha, explicou a curadora Sofía Martínez do Campo.
A responsável pelo Projeto Máscaras Funerárias destacou que a exibição será possível devido aos trabalhos de restauração realizados durante quase uma década.
Das 13 máscaras, detalhou, oito correspondem ao período Clássico (200-900 d.C.), no apogeu das dinastias maias, aí inclui-se a que portava K'inich Janaab' Pakal, que dirigiu a cidade de Palenque, em Chiapas, entre 615 e 683 d.C.
Martínez do Campo informou que cinco máscaras mostram rostos de divindades e foram dispostas nas oferendas como peitorais ou cintos cerimoniais.
Colares, anéis, braceletes, peitos, máscaras, peitorais e miniaturas cerimoniais conformavam os objetos mortuários, de tudo isso dá conta a exposição.
Depois das explorações nas tumbas, os objetos foram exibidos até agora em diversos museus, mas nunca antes em seu conjunto, como foram encontrados originalmente, destacou a especialista.
A importância de apresentar os objetos completos em seu conjunto, radica em que cada peça faz parte de um todo simbólico, quando se dissociam perdem esse caráter, esclareceu a restauradora.
Rostos da divindade incluirá outras máscaras cerimoniais de pedra verde descobertas em enterros secundários de Oxkintok, Dzibanché e A Rovirosa, informou.
Também um tapete funerário feito com cerca de oito mil caracóis e sementes, que há 1.600 anos fez parte do conjunto mortuário de uma personagem de alta importância na antiga cidade maia de Calakmul.
Depois de sua apresentação, durante agosto e setembro, no Museu Nacional de Antropologia, a mostra será levada à Itália, ao Museu Arqueológico de Nápoles.
Ali permanecerá de novembro até janeiro de 2011 e posteriormente será mostrada em Paris, França.
Fonte: www.prensa-latina.cu/ (10/08/2010)
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