FORT CHIMO
Texto Dalton D. Maziero
Um dos grandes enigmas da arqueologia americana está localizado em uma das regiões mais inóspitas de nosso continente: a baía de Ungava, a cerca de 1200km ao norte de Quebec, no Canadá.
Nessa região, foram encontradas muralhas de pedra que datam de aproximadamente 500 a.C. Próximas a elas, inúmeros blocos de pedra empilhados a imagem de estátuas, formadas com pedras diferentes às encontradas na região. Os arqueólogos até hoje, não conseguiram precisar com segurança quem as trouxe, e de onde.
Os atuais habitantes – inuits – desconhecem a origem dessas obras, e explicam-nas através de lendas, que falam de uma raça de gigantes com língua diferente das deles.
Inuits
Alguns estudiosos arriscam dizer que a obra é um legado viking, anterior ainda à ocupação desse povo na Península do Labrador. Outros apontam para uma raça indígena extinta, pertencente à cultura Dorset, que teriam habitado a região. Essas teorias, contudo, são apenas meras especulações.
As estruturas foram analisadas superficialmente por Mathiassen (1928) e Gathorne-Hardy (1922 e 1932). As melhores anotações contudo, pertencem a Tanner (1941) e Wenner (1947). Infelizmente, os dados coletados não dispõe de estudo em radiocarbono que permitisse datar os achados de forma correta.
Arte regional, séc. XIX/XX. Semelhante à encontrada em escavações dos sitios arqueológicos.
Algumas pesquisas foram realizadas na década de 60 na região da Baia de Ungava e em Island Sculpin, com o mapeamento das estruturas e a suposta origem com o povo Dorset. A conclusão dessa aproximação provém, no entanto, por método de artefatos comparados. Nas proximidades de um grupo de “esculturas”, encontraram uma espécie de sambaqui, e ossos de animais enfiados nas fendas das ruínas.
Até mais do que a dúvida de qual cultura pertence tal obra, perturba o fato – e o motivo – da construção do muro de pedra. Seria uma forma de proteção? Contra o que?
O mistério persiste...
Para os que estão interessados em ir mais fundo nessa história, acessem texto em inglês (PDF) do autort Barry Matthews:
“Archaeological Sites in the Labrador-Ungava Peninsula: Cultural Origin and Climatic Significance.”
http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:uYWSHQ5a6soJ:pubs.aina.ucalgary.ca/arctic/Arctic28-4-245.pdf+%22fort+chimo%22%2Barchaeology&hl=pt-br&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESiSTpSZL3tATOc4DzEXRC9PrnE9dt92vwyqLP6FGR6FVN-ZgDCkI3hsK524DEKGwJg_a1uUMc-z_AFuhhvGDNv23aty0D_S7o2U4cDW2vYDY_yVUMy1Cnt6DsKfhBaa2sEMZ1Gs&sig=AHIEtbTVsl_aIvYHPPej9vCNSuqlDcrvKg
Um dos grandes enigmas da arqueologia americana está localizado em uma das regiões mais inóspitas de nosso continente: a baía de Ungava, a cerca de 1200km ao norte de Quebec, no Canadá.
Nessa região, foram encontradas muralhas de pedra que datam de aproximadamente 500 a.C. Próximas a elas, inúmeros blocos de pedra empilhados a imagem de estátuas, formadas com pedras diferentes às encontradas na região. Os arqueólogos até hoje, não conseguiram precisar com segurança quem as trouxe, e de onde.
Os atuais habitantes – inuits – desconhecem a origem dessas obras, e explicam-nas através de lendas, que falam de uma raça de gigantes com língua diferente das deles.
Inuits
Alguns estudiosos arriscam dizer que a obra é um legado viking, anterior ainda à ocupação desse povo na Península do Labrador. Outros apontam para uma raça indígena extinta, pertencente à cultura Dorset, que teriam habitado a região. Essas teorias, contudo, são apenas meras especulações.
As estruturas foram analisadas superficialmente por Mathiassen (1928) e Gathorne-Hardy (1922 e 1932). As melhores anotações contudo, pertencem a Tanner (1941) e Wenner (1947). Infelizmente, os dados coletados não dispõe de estudo em radiocarbono que permitisse datar os achados de forma correta.
Arte regional, séc. XIX/XX. Semelhante à encontrada em escavações dos sitios arqueológicos.
Algumas pesquisas foram realizadas na década de 60 na região da Baia de Ungava e em Island Sculpin, com o mapeamento das estruturas e a suposta origem com o povo Dorset. A conclusão dessa aproximação provém, no entanto, por método de artefatos comparados. Nas proximidades de um grupo de “esculturas”, encontraram uma espécie de sambaqui, e ossos de animais enfiados nas fendas das ruínas.
Até mais do que a dúvida de qual cultura pertence tal obra, perturba o fato – e o motivo – da construção do muro de pedra. Seria uma forma de proteção? Contra o que?
O mistério persiste...
Para os que estão interessados em ir mais fundo nessa história, acessem texto em inglês (PDF) do autort Barry Matthews:
“Archaeological Sites in the Labrador-Ungava Peninsula: Cultural Origin and Climatic Significance.”
http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:uYWSHQ5a6soJ:pubs.aina.ucalgary.ca/arctic/Arctic28-4-245.pdf+%22fort+chimo%22%2Barchaeology&hl=pt-br&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESiSTpSZL3tATOc4DzEXRC9PrnE9dt92vwyqLP6FGR6FVN-ZgDCkI3hsK524DEKGwJg_a1uUMc-z_AFuhhvGDNv23aty0D_S7o2U4cDW2vYDY_yVUMy1Cnt6DsKfhBaa2sEMZ1Gs&sig=AHIEtbTVsl_aIvYHPPej9vCNSuqlDcrvKg
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