EIAA - 2010 será em Manaus - AM
O II Encontro Internacional de Arqueologia Amazônica, visa discutir questões teóricas e metodológicas da disciplina, assim como os problemas sociais e políticos, além de promover o intercâmbio entre pesquisadores de países vizinhos trabalhando na Amazônia assim como uma maior aproximação da pesquisa arqueológica com o público.
O evento realizado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi em parceria com o IPHAN teve Belém-PA como sede em sua primeira edição em setembro de 2008. Com realização prevista para setembro de 2010 em Manaus - AM o II Encontro Intenacional de Arqueologia Amazônica pretende fomentar a discussão de questões científicas e sociais na arqueologia da Amazônia brasileira que vem se distanciando dos modelos tradicionais e abrindo espaço para a diversidade de abordagens teórico-metodológicas e para o tratamento de temas não estudados até a década de 1980, como é o caso da arte rupestre e da arqueologia histórica.
Hoje, a pesquisa caracteriza-se pelas equipes multidisciplinares, o que permite superar a dependência da cerâmica como principal fonte e ampliar as possibilidades de se constituir uma base de dados capaz de sustentar o debate acadêmico sempre mais aprofundado sobre as sociedades pré-coloniais da Amazônia.
Os Programas de Educação Patrimonial vinculados aos trabalhos de prospecção e salvamento arqueológico são exigência da legislação em vigor. As ações educativas tornam mais próximo e eficaz o diálogo com os habitantes dos locais onde se encontram os sítios. Ao compreender o patrimônio arqueológico como parte de uma memória social e cultural, as comunidades tornam-se sensíveis importância de sua proteção. Esse estreitamento das relações entre sociedade e patrimônio vêm se mostrando de grande relevância para a discussão sobre desenvolvimento humano e sustentável na Amazônia.
OBJETIVOS DO CONGRESSO
• Proporcionar a divulgação de pesquisas arqueológicas recentes na região Amazônica;
• Estabelecer prioridades para a pesquisa e definição de questões que mereçam enfoques especiais;
• Debater a necessidade de embasamento teórico para as práticas de educação patrimonial;
• Proporcionar o contato e intercâmbio de idéias entre pesquisadores de arqueologia ou de ciências que possam ter interfaces com a arqueologia que atuam na Amazônia continental.
Fonte: Brasil, WWW.canalverde.tv/ (27/01/2010)
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